Um dos assuntos do momento sobre o futuro da internet é a tal Neutralidade da Rede, muitos acham que ela nunca existiu de fato, mas o que sabemos é que a internet como rede aberta é livre para que idealizadores criem serviços com base em idéias novas, explorando demandas de comunicação e interatividade que as novas tecnologias proporcionam.
Simplificando, a neutralidade da rede é o conceito onde todo tráfego da Internet deve ser tratado igualitariamente, onde banda larga, aúdio/vídeo e etc devem estar acessíveis para todas as pessoas conectadas e não como um serviço disponível como valor agregado ou restrito a grupos exclusivos.
Nesse conceito a rede em sí não é discriminatória e todo seu conteúdo deve ser distribuido sem privilégios de canais e redes de comunicação.
Esse conceito permite que usuários de um provedor de acesso, vejam notícias em qualquer outro site do mundo e que o meu Twitter tenha os mesmos 140 caracteres que o do Obama.
Para os provedores de acesso a “Net Neutrality” garante o princípio “end-to-end” da internet, e os mesmos seriam impedidos de aumentar ou diminuir velocidade de transferência ou de bloquear conteúdo dependendo de sua origem ou destino.
Nos EUA existe o projeto “Internet Freedom Preservation act” que estabelece que a rede deve ser não-discriminatória, aberta para todos produtores e consumidores de conteúdo e, ainda, determina que a Federal Comunication Commision regulamente e faça cumprir a lei de acordo.
“Net neutrality is the First Amendment fight of the 21st century.”
Al Franken -- Senador Americano -- Vejam o vídeo por uma internet livre
Estar atentos a esse aspecto garante que nossa experiência na rede seja sempre livre e na sustentabilidade da Internet como canal de comunicação e inovação do futuro. No contexto da liberdade individual a Neutralidade de Rede também é relevante ao garantir a todos o acesso a informação através da Web, conceito esse que inclusive nosso vizinho Chile já garantiu aos seus cidadãos por lei específica no seu congresso.
Que os próximos legisladores não criem novas restrições na distribuição de conteúdo pela internet e garantam um acesso realmente justo e democrático aos consumidores e geradores de conteúdo online.
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