Os capítulos do marketing nas mídias sociais ainda estão sendo elaborados, mas a convivência com essas soluções nos mostra que a tendência em tornar a rede internet em uma rede de pessoas é um caminho sem volta, onde aplicações que contam com diversos tipos de integração como geolocalização e busca integrada a soluções já consagradas como o Twitter e Facebook, tem um grande futuro e potencial de mercado.

FourSquare

FourSquare

Acreditando nessa tendência me tornei um usuário assíduo de várias dessas novidades,  e acabei me aprofundando na que despertou maior interesse, o Foursquare.

A aplicação se define como uma mistura entre um buscador de amigos, jogo online e um guia social das cidades e seus locais preferidos.

Seu funcionamento é simples, onde à partir de um PC ou Celular (melhor opção), são apresentados os locais de sua vizinhança já cadastrados, permitindo também aos usuários o cadastramento de novos locais.

Dessa forma, a aplicação integra esses dados com Mapas interativos e permite ver opiniões de amigos e pessoas que visitaram cada lugar,  possibilitando a cada usuário, realizar uma pequena resenha da sua experência em terminado local, ou simplesmente marcar o local a cada nova visita.

Daí o lado “Jogo” da aplicação, pois a cada contribuição de conteúdo para a comunidade online, são atribuidos pontos e eventuais “badges” que designam prefeitos virtuais e títulos específicos de acordo com sua frequência, incentivando uma “competição” sadia entre os usuários, alimentando um ciclo crescente de atualização de conteúdo.

A aplicação tem tudo para virar mania, continuo usando direto e obtendo meus pontos diariamente. Cheguei a aparecer em segundo no ranking dos usuários em São Paulo e apesar de ser só uma brincadeira, acabei curtindo o “momento de fama”, e aí está um dos segredos desse brinquedinho.

Usando o Foursquare, é evidente seu apelo e potencial em campanhas de fidelização, geração de contatos e envolvimento entre clientes,  marcas e produtos. Apelo relevante, nessa era onde o consumidor passa a ter o potencial de influenciar de tal forma seus fornecedores que seu status se transforma de “Consumer” em “Prosumer” devido ao impacto de seus desejos no produto ou serviço escolhido.

O neologismo “Prosumer” apesar de novo no dia a dia do marketing digital, foi idealizado em 1972 por Marshall McLuhan e Barrington Nevitt, que no livro “Take Today”  falam “… com a tecnologia eletrônica o consumidor se tornará um produtor” e finalmente concebido como termo por Alvin Toffler em 1980, no livro “A Terceira Onda” , que usou o termo “prosumer” quando imaginou o papel que surgiria do contato e relacionamento futuro entre consumidores e produtores, como chave para que as organizações continuem lucrativas, numa sociedade digital pós consumo de massas e ávida por produtos e soluções individualizadas.

O futuro não é mais como era antigamente
Renato Russo