Sim foram só 10 anos, e agora que o fenômeno da convergência fala mais alto, o iPhone e as famílias de Tablets são as novas estrelas, mas é inegável que o surgimento do iPod em 2001, apresentou apelos funcionais e emocionais revolucionários.
O design, a usabilidade e as potencialidades do aparelho provaram ser uma receita eficaz, que atraiu pessoas comuns e personalidades, tornando a novidade um parceiro nas horas de transito, viagens e diversão. Rapidamente todos queriam um iPod.
No Brasil durante um tempo os iPobres (MP3 Players genéricos de origem diversa), foram uma alternativa para quem queria gastar pouco, mas muito mais que o aparelho em sí, a experiência de uso tornou o iPod um êxito, pois a Apple fez que uma coisa complicada se tornasse simples, já que a compra, download e partilha de música se tornou corriqueira, em especial com a explosão do marketplace musical iTunes.
Creative, Sony, LG, Phillips, Samsung, SanDisk… Dezenas de marcas e modelos de leitores de Mp3 inundaram as lojas, mas ninguem conquistou o consumidor como o iPod, que de acordo com o último Keynote da Apple, detém 78 por cento do mercado.
Em 10 anos, venderam-se 300 milhões de iPods em todo o mundo, vale comparar com os bem sucedidos Walkmans da Sony que venderam em 30 anos 220 mil unidades.
O iPod foi o objeto de desejo que deu novo fôlego à cultura da marca, e de forma natural vem sendo substituído paulatinamente, por outros produtos da Apple, mas com seu surgimento as portas da inovação e da usabilidade foram abertas, mudando a cultura de consumo de produtos culturais digitais para sempre.
Deixar Um Comentário